Fernando Lopes, Author at APEPI https://apepi.org/author/flopes/ Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal Mon, 23 Jun 2025 17:58:44 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://apepi.org/wp-content/uploads/2023/09/cropped-favicon-256px-32x32.png Fernando Lopes, Author at APEPI https://apepi.org/author/flopes/ 32 32 APEPI Solidária: Democratizando tratamentos e mudando vidas  https://apepi.org/apepi-solidaria-democratizando-tratamentos-e-mudando-vidas/ https://apepi.org/apepi-solidaria-democratizando-tratamentos-e-mudando-vidas/#respond Fri, 27 Jun 2025 12:00:00 +0000 https://apepi.org/?p=33711 O compromisso social é uma das grandes marcas da APEPI desde a sua fundação. Ao longo de mais de 10 anos de atuação, a associação mantém não só a missão de levar óleos de Cannabis de qualidade, mas também em acolher pacientes e democratizar o acesso aos tratamentos com óleos de Cannabis. Para acolher melhor […]

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O compromisso social é uma das grandes marcas da APEPI desde a sua fundação. Ao longo de mais de 10 anos de atuação, a associação mantém não só a missão de levar óleos de Cannabis de qualidade, mas também em acolher pacientes e democratizar o acesso aos tratamentos com óleos de Cannabis. Para acolher melhor a quem precisa, a associação possui o Programa APEPI Solidária (PAS).  

Esse programa é uma iniciativa que oferece isenção ou descontos de anuidade e medicamentos a pacientes em situação de vulnerabilidade econômica. Podem receber apoio pessoas com renda familiar por pessoa de até 1,5 salário-mínimo (R$ 2.118), mediante inscrição completa e comprovação de renda. A documentação é analisada para garantir a autenticidade dos dados e assegurar o benefício.  

APEPI Solidária é cuidado de gente para gente 

A avaliação humanizada é uma característica do PAS e da APEPI como um todo. O tempo de análise para o benefício é em torno de apenas 15 dias. Ao longo dos anos, o programa vem crescendo em beneficiários, chegando à atual marca de 645 pacientes ativos, o que representa cerca de 4,5% em relação aos associados pagantes. A meta é chegar a 5% do total de associados. Dessa forma, a associação seguirá devolvendo à sociedade o resultado da cooperação de milhares de associados. 

O compromisso do associativismo é com o bem-estar e a saúde coletiva. São elos conectados que formam uma corrente de saúde e solidariedade. Além disso, ajuda a gerar empregos na sede administrativa e na Fazenda Sofia Langenbach, em Paty do Alferes, produzindo óleos com qualidade comprovada

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Quais são os tipos de Cannabis? https://apepi.org/quais-sao-os-tipos-de-cannabis/ https://apepi.org/quais-sao-os-tipos-de-cannabis/#respond Tue, 24 Jun 2025 12:00:00 +0000 https://apepi.org/?p=33707 A Cannabis é uma planta que desperta muita curiosidade. E não seria para menos. Apesar de todo o preconceito e o proibicionismo, ela segue mudando vidas e levando saúde. Afinal, os benefícios dos canabinoides, como o canabidiol (CBD), o tetrahidrocanabinol (THC) e o canabigerol (CBG) são cada vez mais conhecidos pela medicina endocanabinoide. Mas então, toda planta é igual? […]

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A Cannabis é uma planta que desperta muita curiosidade. E não seria para menos. Apesar de todo o preconceito e o proibicionismo, ela segue mudando vidas e levando saúde. Afinal, os benefícios dos canabinoides, como o canabidiol (CBD), o tetrahidrocanabinol (THC) e o canabigerol (CBG) são cada vez mais conhecidos pela medicina endocanabinoide. Mas então, toda planta é igual? Para explicar mais sobre os diversos tipos de Cannabis, preparamos este pequeno guia: 

Os tipos de Cannabis: Sativa, Indica e Ruderalis 

De acordo com a classificação biológica, a maconha pertence à família Cannabaceae e ao gênero Cannabis. Esse gênero é monotípico, portanto, possui uma única espécie, chamada Cannabis sativa L. A sigla L. é uma referência a Carolus Linnaeus, botânico sueco que descreveu a planta em 1753. 

Embora dentro do gênero Cannabis não haja uma divisão, há diferenças de linhagens que são classificadas com base em características botânicas, químicas e genéticas. Assim, os tipos de Cannabis são constantemente classificados pela taxonomia em três categorias principais: Cannabis sativa sativa, Cannabis sativa índica e Cannabis sativa ruderalis

O que é a Cannabis sativa sativa

Geralmente são classificadas como subespécie sativa as plantas que apresentam maior teor de THC, em proporções próximas ao do CBD. Outra característica dessas plantas é que elas costumam apresentar plantas mais altas, com caule e folhas mais finas e compridas. 

Para fins medicinais, as Cannabis da subespécie sativa costumam ser utilizadas para obter os benefícios do THC para a saúde, como propriedades analgésica, antiemética e anti-inflamatória. Do mesmo modo, a combinação entre o CBD e o THC possui importantes aplicações, devido ao efeito sinérgico dos canabinoides. 

O que é a Cannabis sativa indica

A subespécie indica recebe este nome porque a sua origem mais provável é regiões montanhosas do subcontinente indiano, região peninsular do sul da Ásia. Do ponto de vista da botânica, as plantas da subespécie indica costumam ser mais baixas, robustas, com folhas largas e mais densas. 

Já o perfil dos canabinoides, costuma ser marcado por predominância do CBD ou de equilíbrio entre o THC e o CBD. Estas proporções podem variar de acordo com condições de cultivo. Portanto, o uso terapêutico dessas plantas pode ser indicado para o tratamento de dor crônica, insônia, ansiedade e espasmos musculares

O que é a Cannabis sativa ruderalis

A subespécie ruderalis é naturalmente originária das regiões frias da Rússia e Europa Central. Suas características botânicas mais comuns são plantas pequenas, de crescimento rápido, e folhas menores e menos ramificadas. 

A Cannabis ruderalis costuma apresentar baixíssimo teor de THC. Ao mesmo tempo, alguns quimiotipos dessa subespécie podem apresentar concentrações moderadas de canabidiol. Embora possa ter pouco valor medicinal, esta variedade pode ser utilizada para produzir materiais com o cânhamo indutrial, que vão desde materiais de construção, a tecidos e até o whey protein de maconha

Contudo, devemos pontuar que a divisão em sativa, indica e ruderalis tem raízes na botânica tradicional e na cultura popular. No entanto, estudos genéticos recentes mostram que a classificação baseada apenas na morfologia ou nos efeitos não reflete com precisão a diversidade química e genética da planta.  

Do ponto de vista da biologia, atualmente o termo mais correto para classificar as subespécies ou variantes é quimiovares ou quimiotipos. Esta classificação analisa a planta com base no perfil de canabinoides e terpenos.

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Documentário “O Outro Mundo de Sofia” vence prêmio internacional https://apepi.org/documentario-o-outro-mundo-de-sofia-vence-premio-internacional/ https://apepi.org/documentario-o-outro-mundo-de-sofia-vence-premio-internacional/#respond Wed, 26 Feb 2025 14:09:46 +0000 https://apepi.org/?p=14364 Estamos em plena temporada de premiações do cinema. Enquanto o Brasil aguarda ansiosamente pelo Oscar, onde Fernanda Torres concorre a Melhor Atriz por “Ainda Estou Aqui”, já tivemos uma grande vitória no “Oscar do cinema canábico”: o documentário “O Outro Mundo de Sofia” foi eleito Melhor Filme no Festival Internacional de Cinema Canábico (FICC), realizado […]

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Estamos em plena temporada de premiações do cinema. Enquanto o Brasil aguarda ansiosamente pelo Oscar, onde Fernanda Torres concorre a Melhor Atriz por “Ainda Estou Aqui”, já tivemos uma grande vitória no “Oscar do cinema canábico”: o documentário “O Outro Mundo de Sofia” foi eleito Melhor Filme no Festival Internacional de Cinema Canábico (FICC), realizado em Buenos Aires, Argentina, no domingo (23).

A história real por trás do documentário

Dirigido por Raphael Erichsen, “O Outro Mundo de Sofia” acompanha a trajetória de Sofia e seus pais, Margarete Brito e Marcos Langenbach, fundadores da APEPI, na luta para garantir o tratamento medicinal com Cannabis no Brasil.

A produção expõe os desafios enfrentados pela família, desde barreiras legais até o preconceito, mostrando como o caso de Sofia abriu caminhos para outros pacientes que precisam da Cannabis medicinal. O documentário também conta com depoimentos de especialistas como o neurocientista e biólogo Sidarta Ribeiro, e ativistas como o deputado federal e pastor Henrique Vieira.

Assista o documentário na íntegra aqui!

O impacto de “O Outro Mundo de Sofia” no debate sobre Cannabis

A premiação no FICC 2024 reforça a importância de produções que abordam a regulamentação da Cannabis medicinal. Esses filmes desempenham um papel fundamental na conscientização do público, ajudando a desmistificar preconceitos e a fortalecer o debate sobre a legalização.

Longo caminho pela frente

Confira o teaser do filme

Apesar das conquistas, ainda não temos uma regulamentação completa que garanta o acesso amplo e democrático à Cannabis medicinal no Brasil. O reconhecimento de “O Outro Mundo de Sofia” é um marco, mas a luta continua. É essencial que sociedade civil, médicos e legisladores sigam pressionando por avanços que garantam o direito ao tratamento e incentivem pesquisas científicas sobre a planta.

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Melhoramento genético de Cannabis é realizada na Fazenda Sofia Langenbach  https://apepi.org/melhoramento-genetico-de-cannabis-e-realizada-na-fazenda-sofia-langenbach/ https://apepi.org/melhoramento-genetico-de-cannabis-e-realizada-na-fazenda-sofia-langenbach/#respond Mon, 02 Dec 2024 21:43:28 +0000 https://apepi.org/?p=11644 A Fazenda Sofia Langenbach é campo de experimento de diversas pesquisas acadêmicas com relevância nacional, dado o pioneirismo e as possibilidades de ensaios. Uma das pesquisas em andamento na fazenda é realizada pelo doutorando do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa -UFV Renato Tonini, que pesquisa o melhoramento genético de Cannabis e o […]

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A Fazenda Sofia Langenbach é campo de experimento de diversas pesquisas acadêmicas com relevância nacional, dado o pioneirismo e as possibilidades de ensaios. Uma das pesquisas em andamento na fazenda é realizada pelo doutorando do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa -UFV Renato Tonini, que pesquisa o melhoramento genético de Cannabis e o desenvolvimento de sementes feminizadas adaptadas ao clima tropical.

O pesquisador pontua que a pesquisa permitirá um avanço significativo no cultivo da Cannabis na fazenda e no país. Atualmente, a técnica empregada pela APEPI para a reprodução de plantas é a estaquia. Esta técnica consiste em multiplicar novas plantas a partir de matrizes, ou seja, plantas já existentes. A planta resultante é essencialmente um “clone” da planta original. 

“Um dos grandes resultados que teremos é a indicação de variabilidade genética desses cultivares endogâmicos, o que pode apontar muito na aplicabilidade dessas sementes no sistema produtivo, que vão ajudar na sustentabilidade na produção de qualquer sistema de plantio porque as sementes geram plantas mais vigorosas”, explica Renato. 

Segundo o pesquisador, as sementes desenvolvidas na fazenda são extremamente importantes, pois provêm de plantas já adaptadas ao clima tropical, o que reduz a necessidade de recursos para os cuidados nas demais fases de desenvolvimento da planta. Desta forma, garantem o melhoramento genético da Cannabis. 

“A semente é análoga à autonomia do sistema produtivo, pois ela é a fonte do sistema. É ideal que possamos produzir as sementes no local da fazenda, que representa as características do clima tropical. Assim, teremos sementes adaptadas para esse clima, e não importadas de outros locais onde o clima difere do Brasil”, explica Renato. 

Pesquisas científicas com apoio da APEPI

A APEPI, além de fornecer óleos à base de Cannabis para os seus associados, tem como uma de suas bandeiras o apoio a pesquisas científicas. As pesquisas garantem a produção de conhecimento nacional sobre o cultivo, beneficiamento, desenvolvimento de produtos e tratamento medicinal com Cannabis.

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27 de novembro reflete a relevância da Maconha Medicinal  https://apepi.org/27-de-novembro-reflete-a-relevancia-da-maconha-medicinal/ https://apepi.org/27-de-novembro-reflete-a-relevancia-da-maconha-medicinal/#respond Wed, 27 Nov 2024 20:15:44 +0000 https://apepi.org/?p=11545 O dia 27 de novembro é marcado pelo reconhecimento da Maconha Medicinal, a  data celebrada pelo movimento antiproibicionista brasileiro. O dia promove a reflexão sobre as propriedades medicinais da planta e os avanços na pauta pela regulamentação do uso terapêutico de Cannabis no Brasil e no mundo.   A cada dia o tratamento medicinal com Cannabis […]

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O dia 27 de novembro é marcado pelo reconhecimento da Maconha Medicinal, a  data celebrada pelo movimento antiproibicionista brasileiro. O dia promove a reflexão sobre as propriedades medicinais da planta e os avanços na pauta pela regulamentação do uso terapêutico de Cannabis no Brasil e no mundo.  

A cada dia o tratamento medicinal com Cannabis ganha mais relevância e popularidade no país, beneficiando milhares de brasileiros e impactando na economia. Atualmente, a APEPI é uma das maiores associações de cannabis do Brasil que, além de disponibilizar óleos ricos em diferentes canabinoides para os seus associados, atua para a democratização do acesso ao tratamento medicinal com Cannabis. 

Conforme o anuário de 2024 da Kaya Mind, publicado nesta terça-feira (26), o Brasil alcançou a marca de 672 mil pacientes da medicina endocanabinoide, o número representa mais que o dobro do registrado ano passado, chegando à 56%. Esse contingente de pacientes movimentou neste ano R$853 milhões. A projeção para 2025 é que o mercado da Cannabis Medicinal no Brasil fature mais R$ 1 bilhão. 

Avanços legais e normativos em 2024 

O ano de 2024 teve avanços relevantes para a regulamentação da Cannabis e seu uso medicinal. No mês de junho, o Superior Tribunal Federal (STF) descriminalizou o uso de maconha e estabeleceu a quantidade de enquadramento como usuário da planta. Já neste mês de novembro, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a importação de sementes e o cultivo de variedades de Cannabis para fins medicinais, farmacêuticos ou industriais, desde que possuam baixo teor de tetrahidrocanabinol (THC). 

Outro marco histórico dessa pauta no Brasil foi a inclusão da Cannabis Sativa na 7ª edição da Farmacopeia Brasileira, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O documento define normas para garantir o cuidado com as inflorescências e o controle de qualidade dos produtos derivados da maconha. 

Tratamento mais acessível 

Mesmo com maior popularidade e mais opções disponíveis no mercado, o tratamento medicinal com Cannabis por meio de produtos importados e da indústria farmacêutica ainda é inviável para boa parte da população brasileira. Por isso, as associações de cannabis como a APEPI desempenham um papel fundamental no acesso a esse tratamento que tantos pacientes necessitam com urgência. 

Na APEPI, o paciente tem acesso aos óleos de alta qualidade, seguindo padrões internacionais, com um valor de investimento mais atrativo. Outro ponto relevante é o Programa APEPI Solidária, que assiste pacientes que não possuem condições econômicas para arcar com o custo total da terapia. Para APEPI, o foco é democratizar o acesso à cannabis para fins médicos. 

A fundadora e diretora da APEPI, Margarete Brito, reflete que, mesmo diante dos avanços da pauta, ainda há muito ser feito. “Estamos muito felizes que a regulamentação da maconha para fins medicinais esteja evoluindo no Brasil. Contudo, ainda não é o suficiente para tornar esse tratamento mais acessível às pessoas que necessitam dele. Por isso, a APEPI continua em sua luta por uma regulamentação mais inclusiva, por um tratamento com preços compatíveis com a população brasileira e que abarque a diversidade de patologias que são tratáveis com a Cannabis”, destaca Margarete. 

Perspectivas para 2025 

Para o próximo ano, o assunto da Cannabis deve permanecer em pauta com diferentes movimentações. Com as recentes decisões jurídicas, espera-se que os órgãos executivos federais elaborem as normas técnicas necessárias para aplicação das decisões. 

Ainda há expectativa do aumento do número de profissionais de saúde com formação voltada para a Cannabis, como veterinários, enfermeiros e dentistas. No campo da Cannabis Medicinal, espera-se que o mercado receba novas empresas e expansão no mix de produtos.  

Além do uso medicinal, há possibilidade do aprofundamento da discussão da regulamentação da planta para uso adulto e, sobretudo, para a regulamentação mais efetiva do cânhamo industrial.  

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Congresso discute uso de psicodélicos e lei de drogas no Brasil https://apepi.org/congresso-discute-uso-de-psicodelicos-e-lei-de-drogas-no-brasil/ https://apepi.org/congresso-discute-uso-de-psicodelicos-e-lei-de-drogas-no-brasil/#respond Tue, 12 Nov 2024 15:20:53 +0000 https://apepi.org/?p=11380 Neste final de semana aconteceu o II Congresso Brasileiro sobre Psicodélicos: Integração, Acesso e Regulação, organizado pela Associação Psicodélica do Brasil (APB) no Campus Praia Vermelha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O evento teve como objetivo debater os mais variados aspectos sobre as substâncias psicodélicas, tais como a divulgação científica, reflexões sobre […]

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Neste final de semana aconteceu o II Congresso Brasileiro sobre Psicodélicos: Integração, Acesso e Regulação, organizado pela Associação Psicodélica do Brasil (APB) no Campus Praia Vermelha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O evento teve como objetivo debater os mais variados aspectos sobre as substâncias psicodélicas, tais como a divulgação científica, reflexões sobre políticas públicas e aplicações de substâncias psicodélicas em tratamentos terapêuticos, redução de danos, entre outros. 

Ao longo dos dois dias de apresentações, diversos pesquisadores e especialistas passaram pelos dois auditórios que sediaram mesas simultâneas. O ponto em comum entre todas foi a necessidade de discutir as substâncias psicodélicas sem preconceitos. 

Psicodélicos e Cannabis: da proibição à regulamentação 

Para debater a regulamentação de psicodélicos, diversas falas fizeram um paralelo com a questão da maconha. Marcela Sanches e Ítalo Coelho, representantes da Rede Reforma, debateram o panorama global sobre a regulamentação das substâncias, mostrando o movimento pendular entre avanços e retrocessos. No Brasil, o paralelo com a Cannabis mostra que essas substâncias, assim como a planta, passam por regulamentações arbitrárias e que não respeitam aspectos científicos e sociais. 

“Porque se faz regulação de drogas no Brasil na base da gambiarra. Não se estuda, não é cientificamente amparado, (…) como é que a gente conseguiu avançar por exemplo para tirar o CBD dessas listas (de substâncias proibidas)? Com luta social, luta política. As lutas que as mães de pacientes fizeram para avançar dentro da Anvisa para essa regulamentação, as associações de pacientes, os movimentos organizados’, destaca Ítalo. 

Em outra atividade do evento, esse também foi o ponto de análise de Tarso Araújo, especialista no debate sobre drogas e diretor do filme Ilegal, a vida não espera: 

“Em 2014 eu fiz um filme que falava sobre essa coisa dos pacientes tentando conseguir importar o CBD (…) se vocês virem o filme, vocês vão ver o drama de uma mãe falando assim: ‘Ah, tá bom então, eles falam que eu posso importar o medicamento mesmo sem registro, mas tem que ter prescrição. Agora, qual é o médico que vai me prescrever o negócio se é proibido?”, reflete Tarso. 

O paralelo entre os psicodélicos e a Cannabis nos faz compreender de maneira holística a política de drogas. Primeiramente, a respeito do uso para fins medicinais, no qual o preconceito e a desinformação atrasam pesquisas e afastam pacientes e profissionais de saúde do devido uso terapêutico, em especial para a saúde mental. Outro ponto é a respeito do uso adulto. Compreender as dimensões do uso, sem criar estigmas sobre os usuários, informando-o sobre as práticas mais adequadas e redução de danos. 

Atuação da APEPI na regulamentação

Portanto, é fundamental repensarmos uma política de drogas que supere o proibicionismo e o encarceramento em massa. Estes foram até aqui os principais resultados da guerra às drogas. Devemos compreender essas substâncias não como proscritas, mas como uma questão de saúde.  

Por isso, a APEPI, além de fornecer medicamentos à base de Cannabis de alta qualidade para os seus associados, investe de modo constante na conscientização da população por meio da divulgação científica e na sensibilização dos formadores de opinião, bem como das autoridades públicas responsáveis pelas tomadas de decisão. 

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Cannabis pode auxiliar no tratamento de vícios e saída de medicação tarja preta https://apepi.org/cannabis-pode-auxiliar-no-tratamento-de-vicios-e-saida-de-medicacao-tarja-preta/ https://apepi.org/cannabis-pode-auxiliar-no-tratamento-de-vicios-e-saida-de-medicacao-tarja-preta/#respond Sat, 05 Oct 2024 22:26:32 +0000 https://apepi.org/?p=11035 O uso medicinal da Cannabis tem se expandido para diferentes tipos de tratamentos, muitos deles já com estudos e evidências científicas, atestando a eficácia da planta. Outras aplicações ainda estão em teste e apresentam resultados preliminares promissores. Uma dessas aplicações é a terapia com Cannabis para o desmame de medicações tarja preta, sobretudo medicamentos opioides, […]

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O uso medicinal da Cannabis tem se expandido para diferentes tipos de tratamentos, muitos deles já com estudos e evidências científicas, atestando a eficácia da planta. Outras aplicações ainda estão em teste e apresentam resultados preliminares promissores. Uma dessas aplicações é a terapia com Cannabis para o desmame de medicações tarja preta, sobretudo medicamentos opioides, e auxílio no tratamento de dependência química. 

As medicações de tarja preta, incluindo os opioides, são de extrema relevância para o alívio de sintomas como dores intensas e controle de doenças crônicas. Contudo, a popularização dessa classe de medicamentos tem alertado autoridades de saúde no Brasil e no mundo pelo risco de dependência e efeitos colaterais altamente prejudiciais ao organismo.  

Conforme o Relatório Mundial Sobre Drogas, publicado neste ano pelo Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crimes (UNODC), a crise global de opioides continua a crescer, com uma alta mortalidade ligada ao uso de opioides sintéticos, especialmente nos EUA e Canadá. Em 2022, mais de 100 mil mortes foram atribuídas a overdoses de opioides.  

Já a Fundação Oswaldo Cruz alerta para o aumento da prescrição dessas medicações no Brasil, estudos da instituição indicam que em 2019, opioides estiveram ligados a 0,9% das mortes em São Paulo. Além disso, uma das grandes preocupações dos órgãos e autoridades de saúde é o uso indiscriminado e a automedicação com os opioides, principalmente entre a população jovem. 

A Cannabis como alternativa 

Frente a essa realidade, terapias medicinais com Cannabis estão sendo testadas para a redução do uso de medicamentos e a via de saída da dependência química de opioides e outras drogas. O uso terapêutico da maconha para a redução do uso de outras substâncias está relacionado com as propriedades que a planta apresenta. 

Devido ao poder analgésico de alguns canabinoides, estudos indicam que a Cannabis pode funcionar como um substituto ou coadjuvante, ajudando a reduzir doses de opioides e, em alguns casos, facilitando o desmame por completo. Desse modo, usuários de opioides podem continuar sem as dores, sem os efeitos indesejados causados pelos medicamentos. 

Além do poder analgésico, a Cannabis e, em especial, o canabidiol (CBD), possui propriedades neuroprotetoras e ansiolíticas que podem ajudar durante o processo de abstinência de drogas como o tabaco e o álcool. O tratamento com Cannabis, combinado com outras terapias, pode auxiliar na redução dos sintomas de abstinência, como ansiedade e irritabilidade, além de diminuir o desejo por essas substâncias. Isso torna a Cannabis uma opção potencialmente eficaz para tratar dependências, ajudando o paciente a lidar melhor com os desafios do processo de desintoxicação. 

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10 anos de saúde: Cannabis como tratamento medicinal viável  https://apepi.org/10-anos-de-saude-cannabis-como-tratamento-medicinal-viavel/ https://apepi.org/10-anos-de-saude-cannabis-como-tratamento-medicinal-viavel/#respond Wed, 02 Oct 2024 20:45:40 +0000 https://apepi.org/?p=11012 O tratamento medicinal com uso de Cannabis tem avançado rapidamente com estudos científicos de instituições renomadas comprovando a eficácia para diversos tipos de patologia como fibromialgia, epilepsia, transtornos de ansiedade, doenças degenerativas, entre outras. No Brasil, estima-se que quase 500 mil pessoas já utilizam a Cannabis para fins medicinais e este campo está em constante […]

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O tratamento medicinal com uso de Cannabis tem avançado rapidamente com estudos científicos de instituições renomadas comprovando a eficácia para diversos tipos de patologia como fibromialgia, epilepsia, transtornos de ansiedade, doenças degenerativas, entre outras. No Brasil, estima-se que quase 500 mil pessoas já utilizam a Cannabis para fins medicinais e este campo está em constante crescimento. Há dez anos, a Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis – APEPI atua na promoção da democratização do acesso às terapias com maconha.  

Como exemplo de indicações da eficácia do tratamento Cannabis, médicos e cientistas brasileiros publicaram um mapeamento que reúne evidências científicas dos diversos benefícios para tratamento de mais de 20 quadros de saúde. O “Mapa de Evidências sobre a Efetividade da Cannabis Medicinal” compila uma análise minuciosa de 194 estudos realizados no Brasil e no exterior, verificando o nível de confiança e qualidade das pesquisas publicadas. 

Além dos estudos científicos atestando a eficácia da maconha em diversos tratamentos, encontra-se diversos relatos de experiência bem-sucedida de pacientes. Inclusive, muitos associados da APEPI confirmam a melhora dos sintomas com a Cannabis para fins medicinais. 

Como a maconha atua para tratamento de saúde 

A maconha é uma planta rica em diferentes substâncias que, quando bem balanceadas, possuem efeitos variados com potencial para tratar de forma específica diversas patologias. Essas substâncias são chamadas de canabinoides, eles interagem com o sistema endocanabinoide do corpo humano, regulando e equilibrando processos químicos em nosso organismo. Leia mais sobre o sistema endocanabinoide aqui. 

Entre os principais canabinoides estão o canabidiol (CBD), canabigerol (CBG) e o tetrahidrocanabinol (THC). Os dois primeiros ativos não possuem poder psicoativo, ou seja, não provoca alteração do estado de consciência do paciente. Já o THC além do efeito de relaxamento ele também possui outros benefícios aliados. O CBD tem sido o canabinoide mais estudado e aplicado para fins terapêuticos, contudo, o CBG também tem se mostrado muito promissor na aplicação médica.  

Entre os efeitos desencadeados pelos canabinoides estão: antibacteriano, anti-inflamatório, analgésico, neuroprotetor, ansiolítico, antiemético, estimulador de apetite, entre outros. Além dos efeitos de cada canabinoide, as substâncias combinadas ainda geram sinergia, o chamado efeito entourage, provocando a ação desejada.  

Contudo, o tratamento com Cannabis, como qualquer outra terapia médica também pode apresentar efeitos adversos e ou contraindicações. Apesar de não serem frequentes, mas os relatos de efeitos colaterais mais comuns são sonolência, tontura e enjoo. Por isso, é sempre necessário que o paciente realize o tratamento sob prescrição e acompanhamento médico e não faça automedicação. 

Como ter acesso às terapias com Cannabis 

Todo tratamento medicinal com Cannabis necessita de avaliação e prescrição médica. Portanto, o paciente iniciará seu tratamento após indicação profissional e deverá ter o acompanhamento ao longo da terapia. A indicação de uso medicinal da maconha deve ser realizada de modo personalizado e baseado no histórico do paciente. As prescrições podem variar conforme a necessidade. 

Desse modo, para garantir uma terapêutica ainda mais embasada cientificamente aos seus associados, a APEPI disponibiliza uma rede de médicos parceiros de várias especialidades que possuem formação para a prescrição medicinal da Cannabis. Os profissionais parceiros da APEPI possuem o conhecimento e experiência com o uso terapêutico da maconha. 

Após a prescrição, o paciente deverá comprar os produtos à base de Cannabis que sejam permitidos em território nacional. No Brasil, as medicações à base de Cannabis podem ser adquiridas por meio de importação dos produtos ou da compra de produtos produzidos nacionalmente, em sua maioria, por associações como a APEPI. Entre os produtos mais utilizados para os tratamentos médicos estão os óleos com administração oral, cápsulas e pomadas. 

Em geral, os produtos importados e nacionais possuem qualidade equivalente, contudo, o nacional oferta um acesso mais facilitado, por não envolver trâmite burocrático de importações, além de um preço muito mais competitivo.  

A APEPI possui o compromisso com seus associados em proporcionar produtos de alta qualidade com preços acessíveis, visto que associação luta pela democratização deste tratamento e não possui fins lucrativos. Todos os óleos produzidos pela APEPI possuem Certificado de Análise (COA) emitido pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, atestando de modo independente a qualidade e eficácia dos produtos. 

Assim, pode-se resumir que o tratamento médico com Cannabis é permitido por lei no Brasil, onde tem ganhado forte adesão. Atualmente a ciência comprovou a eficácia para diversas patologias. Desse modo, a terapia deve ser feita somente sob acompanhamento médico e de maneira personalizada. A APEPI indica que as pesquisas sobre o tema sejam feitas em portais confiáveis que se baseiam em evidências científicas e que, tanto quanto possível, consulte com médicos que possuam formação específica para a prescrição de Cannabis. 

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COAs: Certificados garantem padrão dos óleos da APEPI https://apepi.org/10-anos-de-qualidade-certificados-garantem-padrao-dos-oleos-da-apepi/ https://apepi.org/10-anos-de-qualidade-certificados-garantem-padrao-dos-oleos-da-apepi/#respond Tue, 01 Oct 2024 20:15:36 +0000 https://apepi.org/?p=10994 Em dez anos de história da Associação de Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal – APEPI, o processo de fabricação dos óleos passou por diversas melhorias e profissionalização, desde o cultivo das plantas de Cannabis sativa, à extração das substâncias, elaboração dos óleos e envase. A fabricação segue todos os padrões sanitários e […]

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Em dez anos de história da Associação de Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal – APEPI, o processo de fabricação dos óleos passou por diversas melhorias e profissionalização, desde o cultivo das plantas de Cannabis sativa, à extração das substâncias, elaboração dos óleos e envase. A fabricação segue todos os padrões sanitários e farmacêuticos, e com essa evolução, atualmente, todos os produtos da APEPI possuem certificados COAs que atestam o cumprimento das exigências estabelecidas. 

As análises levam em consideração diferentes parâmetros e analisam em cada lote individualmente. Cada uma das análises possui relevância para determinado aspecto. Entenda o que significa cada análise constante nos laudos dos óleos da APEPI.

Certificação dos Canabinoides

A primeira análise é realizada internamente, pelos profissionais da APEPI, e verifica a presença e quantidade dos canabinoides, ou seja, do princípio ativo que compõe o óleo, entre eles o canabidiol (CBD), tetrahidrocanabinol (THC) e o canabigerol (CBG)

Em segundo lugar, a análise das substâncias presentes nos óleos é realizada de modo independente pelo Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Campinas – CIATox, vinculado à Universidade Estadual de Campinas, uma das cinco melhores do Brasil. A parceria com a instituição foi formalizada em 2021 e, desde então, essa dupla verificação é realizada em cada um dos lotes. 

Esses testes são de extrema importância, pois eles comprovam que os óleos fornecidos pela APEPI aos seus associados possuem, de fato, as substâncias nas porcentagens corretas, visto que embasados nas concentrações de cada canabidiol e a necessidade dos pacientes que os médicos realizam as prescrições. Para os óleos à base de Cannabis cada miligrama faz a diferença no tratamento das diversas patologias. Portanto, a APEPI realiza a análise interna e outra com instituição independente para assegurar aos seus associados a alta qualidade de seus óleos. 

Certificação de Microbiologia nos COAs da APEPI

Outro parceiro da APEPI, é o laboratório Dall Phytolab, habilitado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa na Rede Brasileira de Laboratório Analíticos em Saúde – REBLAS. Uma das análises realizadas por ele é o de microbiologia que verifica presença de bactérias e fungos, como bactérias aeróbias, E. coli e Salmonella. Essa verificação atesta que os óleos estão livres de riscos biológicos e que não há microrganismos que possam causar diferentes doenças. Além disso, com o óleo livre das bactérias e fungos, sua vida útil segue o tempo de validade estimado pela equipe farmacêutica. 

Outros parâmetros

Os óleos ainda são submetidos às análises de detecção de metais pesados, toxinas e resíduo de solventes. Esses testes também são executados pelo laboratório parceiro DallPhytolab. Assim, são verificados se essas substâncias estão presentes em níveis seguros e aceitáveis para consumo, primando sempre pela saúde dos associados da APEPI. 

Todas essas análises são essenciais para garantir a qualidade, eficácia e segurança dos óleos de Cannabis. Assim, seguem conforme as regulamentações da Anvisa, farmacopeia brasileira e outras normas internacionais. A ausência de contaminantes e a conformidade com os padrões de canabinoides são fatores preponderantes para assegurar que todos os produtos da APEPI atendam às necessidades terapêuticas dos pacientes e não oferecem nenhum risco à saúde. 

Certificados de Análises – COAs

Com todas essas análises que garantem a qualidade de produção, os produtos da APEPI recebem os chamados Certificados de Análises (COAs). Contudo, um laboratório terceiro e imparcial é o responsável por emitir os certificados. No caso da APEPI, a entidade que emite os certificados é o CIATox – Unicamp. Os COAs atestam que as especificações contidas no rótulo seguem conforme o produto entregue. 

Nos COAs da APEPI estão as seguintes informações: nome do produto, lote (ex.: ODRS82), data de fabricação, data de aprovação, informações do lote (produção do óleo, densidade, viscosidade, teor de umidade), canabinoides e o resumo de canabinoides. 

Tanto na tabela de canabinoides quanto na de resumo de canabinoides estão os nomes de cada substância. Além disso, resultado de mg/mL e o total de canabinoides com a porcentagem de cada um deles. Os canabinoides que aparecem com menos de 0,8 mg/mL não entram para a contagem de porcentagem, por não afetar no resultado do produto. 

Para saber se o produto adquirido possui as quantidades dos princípios ativos indicados no rótulo, verifique a tabela de canabinoides e a tabela de resumo deles. Os números devem estar aproximados ou idênticos. No entanto, ressalta-se que há uma tolerância de variabilidade conforme a Instrução Normativa Anvisa n.º 4 de 13 de maio de 2018. 

Confira também as demais análises realizadas. Tanto na análise microbiológica quanto na análise de resíduos de metais pesados e solventes a tabela possuem as seguintes informações: ensaios (indicam o que está sendo analisado), especificação do cliente (são as quantidades toleradas no produto), resultado (são as quantidades presentes no produto), método (qual método foi utilizado para realizar a análise). Essas análises indicam se o produto está seguro e apropriado para o consumo, portanto, também vale a pena sempre conferir. 

Onde encontrar os COAs da APEPI 

Tanto os COAs quanto as demais análises compõem os laudos disponibilizados pela APEPI no site www.apepi.org. Em resumo, no site, acesse a aba “Óleos”, clique no óleo desejado e confira na seção “Laudos Técnicos” o lote que você deseja consultar. O número do lote está em uma das laterais da caixa do óleo que você recebeu da APEPI. Em outra lateral está o QR Code, que irá redirecioná-lo diretamente para as páginas onde também estão os laudos.

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Fazenda Sofia Langenbach: Um Marco na Cannabis no Brasil https://apepi.org/fazenda-sofia-langenbach-um-marco-na-cannabis-no-brasil/ https://apepi.org/fazenda-sofia-langenbach-um-marco-na-cannabis-no-brasil/#respond Mon, 30 Sep 2024 14:00:00 +0000 https://apepi.org/?p=10909 Há quatro anos, a Fazenda Sofia Langenbach tornou-se a primeira fazenda legal de Cannabis para fins medicinais no Brasil. Administrada pela APEPI, localizada em Paty do Alferes, no Rio de Janeiro, a fazenda é um marco histórico no tratamento com Cannabis no país e, desde sua criação, vem transformando vidas por meio da produção de […]

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Há quatro anos, a Fazenda Sofia Langenbach tornou-se a primeira fazenda legal de Cannabis para fins medicinais no Brasil. Administrada pela APEPI, localizada em Paty do Alferes, no Rio de Janeiro, a fazenda é um marco histórico no tratamento com Cannabis no país e, desde sua criação, vem transformando vidas por meio da produção de óleos ricos em canabinoides. Atualmente, a Fazenda Sofia Langenbach é um símbolo de inovação, pesquisa e responsabilidade social e ambiental.

Fazenda Sofia Langenbach: Plantando sonhos

A Fazenda Sofia Langenbach nasceu do anseio dos fundadores da APEPI, Margarete Brito e Marcos Langenbach, em tornar o tratamento medicinal de Cannabis mais acessível e eficiente para os pacientes que necessitam deste recurso. Em setembro de 2020, após uma longa batalha judicial, a APEPI conquistou o direito de cultivar maconha para fins medicinais. A partir desse momento, a fazenda iniciou um processo de expansão significativo. Atualmente, ela é a maior produtora de Cannabis para tratamento medicinal do Brasil, com capacidade de produção de mais de uma tonelada de flor seca e mais de 40 mil frascos de óleo por ano que beneficiam quase 10 mil associados.

Adubando novas ideias

Desde sua concepção, a fazenda tem adotado tecnologias sustentáveis que garantem o cultivo de Cannabis com alto padrão de qualidade. A automação é uma das inovações centrais, controlando rigorosamente irrigação, iluminação e nutrição das plantas para assegurar concentrações ideais dos canabinoides CBD, CBG e THC. Além disso, todo o processo é natural, utilizando apenas adubos e insumos orgânicos. Portanto, isto reforça o compromisso da APEPI com a saúde de seus pacientes e com a preservação ambiental.

A equipe multidisciplinar da fazenda, que inclui profissionais de agronomia, farmácia e engenharia, também se dedica à pesquisa contínua. Com o desenvolvimento de novas linhagens de Cannabis, como os óleos ricos em Canabigerol (CBG), a APEPI se mantém na vanguarda da inovação terapêutica. Esse canabinoide, precursor do CBD e do THC, possui grande potencial em tratamentos diversos, ampliando as opções terapêuticas para os pacientes.

Florindo conhecimento

A Fazenda é um polo de pesquisa, com parcerias com mais de 20 instituições acadêmicas e científicas. Dentre estas, estão inclusas a Fundação Oswaldo Cruz e a Universidade de Brasília. Atualmente, cerca de 40 projetos científicos estão em andamento na fazenda. Assim, investigam desde a eficácia dos óleos produzidos até novas formas de tratamento médico com Cannabis. Esses estudos reforçam o papel da APEPI como uma instituição comprometida não apenas com o tratamento dos seus associados, mas também com o avanço do conhecimento científico no Brasil.

Fazenda Sofia Langenbach: Cultivando responsabilidade socioambiental

Outro ponto forte da Fazenda Sofia Langenbach é o seu compromisso com a sustentabilidade. Além de utilizar energia solar e contar com uma estação de tratamento de esgoto, a fazenda realiza um programa de reflorestamento de áreas degradadas da Mata Atlântica. Até o momento, mais de 2.300 árvores nativas já foram plantadas, com a meta de alcançar 4.300 até o final de 2024. Entre as espécies plantadas estão angico, jacarandá e pau-ferro. Essas iniciativas não só promovem a recuperação ambiental, mas também reafirmam o compromisso da APEPI com práticas agrícolas sustentáveis.

Fazenda Sofia Langenbach: Colhendo vida

Com o desenvolvimento da Fazenda Sofia Langenbach, mais pessoas puderam se juntar à família APEPI. Portanto, podem ter, de modo seguro e acessível, o acesso ao tratamento medicinal com Cannabis. Os óleos de Cannabis produzidos pela APEPI têm melhorado a qualidade de vida de milhares de pessoas, proporcionando alívio para condições como epilepsia, autismo, dores crônicas e outras doenças complexas.

Pacientes que fazem tratamento com os óleos da APEPI relatam redução dos sintomas das mais diversas patologias e compartilham a experiência do acolhimento humanizado e personalizado promovidos pela associação.

Atualmente, a Fazenda Sofia Langenbach é um caso de sucesso que vai além da produção de Cannabis. Ela é um exemplo não apenas de inovação, como também de sustentabilidade e responsabilidade social. Estas, portanto, podem caminhar juntas, oferecendo soluções de saúde com impacto positivo tanto para os pacientes quanto para a comunidade. Com os olhos no futuro, a APEPI segue sua missão de transformar vidas e expandir os horizontes do uso medicinal da Cannabis no Brasil.

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