Giro na APEPI Archives - APEPI https://apepi.org/category/giro-na-apepi/ Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal Mon, 10 Mar 2025 21:39:23 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://apepi.org/wp-content/uploads/2023/09/cropped-favicon-256px-32x32.png Giro na APEPI Archives - APEPI https://apepi.org/category/giro-na-apepi/ 32 32 Fazenda APEPI: Reflorestamento e preservação ambiental ao lado da saúde https://apepi.org/fazenda-apepi-reflorestamento-e-preservacao-ambiental-ao-lado-da-saude/ https://apepi.org/fazenda-apepi-reflorestamento-e-preservacao-ambiental-ao-lado-da-saude/#respond Mon, 10 Mar 2025 21:39:22 +0000 https://apepi.org/?p=14415 Há pouco mais de quatro anos, a APEPI obteve a primeira autorização para cultivar maconha para fins medicinais no Brasil. Desde então, para levar saúde a mais de 10 mil associados, é necessário não só investir em maquinários de última geração e em produção de qualidade, mas também em cuidado com o meio ambiente. A […]

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Há pouco mais de quatro anos, a APEPI obteve a primeira autorização para cultivar maconha para fins medicinais no Brasil. Desde então, para levar saúde a mais de 10 mil associados, é necessário não só investir em maquinários de última geração e em produção de qualidade, mas também em cuidado com o meio ambiente. A responsabilidade socioambiental é um dos compromissos da APEPI. Além do plantio agroecológico de Cannabis, a Fazenda Sofia Langenbach é pautada pelo compromisso com a recuperação da biodiversidade local. E uma dessas atividades é o reflorestamento da área, com espécies nativas da mata atlântica.

Os frutos do reflorestamento em Paty do Alferes 

Desde o início das atividades na fazenda, a APEPI já plantou mais de 2.300 árvores nativas. E as primeiras mudas cultivadas em 2021 já se tornaram frondosas árvores. É o caso de um dos guapuruvus, plantado em setembro daquele ano, e que hoje exibe seu longilíneo tronco. O crescimento das áreas de reflorestamento demonstra o sucesso da recuperação da biodiversidade local. 

Outros exemplos de espécies plantadas são o angico, jacarandá e pau-ferro. Essas espécies endêmicas ajudam a recuperar e recompor o solo, além de trazer maior harmonia ao ecossistema. Assim, a iniciativa não apenas promove a recuperação ambiental, mas também ajuda no processo de produção mais sustentável. 

Isso ocorre porque a vegetação do entorno ajuda a manter saudável o solo para o plantio da Cannabis. Ajudam também a harmonizar o clima e melhoram a relação do ambiente com as aves locais. A vegetação nativa forma também uma barreira biológica que impede o avanço de espécies invasoras. 

O reflorestamento da área da Fazenda é uma parte das ações de sustentabilidade da APEPI. Toda a produção da Cannabis segue os modelos da agroecologia, com produção orgânica. Todo o material orgânico da produção da maconha é reutilizado como adubo, refazendo o ciclo da natureza. Além disso, a Fazenda também conta com estação de energia solar, tratamento de esgoto e horta orgânica para consumo interno. São ações sustentáveis que garantem não apenas a saúde dos associados, como também a do planeta. 

Cannabis pode ajudar o clima do planeta? 

O principal desafio dos tempos atuais é reduzir os impactos ambientais das atividades humanas. Os últimos anos têm registrado o aumento alarmante das temperaturas globais. E os impactos sobre a biodiversidade ameaçam a sobrevivência de diversas espécies, inclusive a humana. Neste sentido, a plantação de maconha pode ajudar a recuperação ambiental.  

Um dos primeiros impactos positivos é a respeito da retirada de carbono da atmosfera. Esse gás é considerado um dos principais responsáveis pelo efeito-estufa. De acordo com o Hudson Carbon (EUA), a planta é uma das culturas com maior potencial para sequestro de carbono. Ao analisar o potencial do cânhamo, espécie de Cannabis com baixo teor de THC (tetrahidrocanabinol), a entidade concluiu que a ele possui duas vezes mais capacidade de retirar dióxido de carbono (CO2) da atmosfera do que outros vegetais de mesmo porte. 

De acordo com a Hudson Carbon, um acre de cânhamo pode potencialmente remover até 11 toneladas de CO2 da atmosfera. Além de melhorar a qualidade do ar e ajudar o controle da temperatura, a maconha ajuda a recuperar o solo. Isto porque a planta possui sistema radicular profundo, o que fortalece o terreno e permite o manejo de outras culturas. Além disso, a Cannabis não necessita de pesticidas para crescer e florescer, o que favorece o manejo orgânico de outras espécies. 

Além de dar origem a remédios à base de CBD (canabidiol), o cânhamo também serve para diversos fins. O cânhamo industrial pode dar origem a tecidos, materiais de construção, entre outros. Seu uso oferece menor impacto ambiental do que os insumos tradicionais, como o algodão na indústria têxtil e o cimento ou outros materiais na construção civil. A produção à base de cânhamo pode até atingir emissão zero de carbono.

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Retrospectiva 2024: Um ano de avanços e vitórias  https://apepi.org/retrospectiva-2024-um-ano-de-avancos-e-vitorias/ https://apepi.org/retrospectiva-2024-um-ano-de-avancos-e-vitorias/#respond Fri, 27 Dec 2024 17:23:48 +0000 https://apepi.org/?p=12903 O ano de 2024 foi de muitos desafios, avanços e retrocessos no universo da Cannabis. O ano também marcou a consolidação do trabalho da APEPI, que completou sua primeira década de atuação. Atingimos neste ano também a histórica marca de 10.000 associados ativos, com mais de 50 mil frascos de óleos dispensados no ano. Isto […]

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O ano de 2024 foi de muitos desafios, avanços e retrocessos no universo da Cannabis. O ano também marcou a consolidação do trabalho da APEPI, que completou sua primeira década de atuação. Atingimos neste ano também a histórica marca de 10.000 associados ativos, com mais de 50 mil frascos de óleos dispensados no ano. Isto foi o resultado de um longo processo de fortalecimento, que continuará no próximo ano. Passando o ano à limpo, separamos alguns dos principais momentos da APEPI neste ano para você relembrar conosco. Confira nossa retrospectiva 2024: 

Superando desafios e semeando inovação 

O pioneirismo é uma marca da APEPI. Quando a Associação decidiu plantar Cannabis no Brasil para garantir tratamento acessível para mais pessoas, um dos muitos desafios foi aclimatar plantas. Adequá-las ao solo e ao clima nacional. Com poucos anos, a Fazenda Sofia Langenbach consolidou-se como a maior plantação de Cannabis medicinal do país. 

Se no ano passado o desafio foi desenvolver o CBG, um quimiotipo rico em canabigerol, neste 2024 lançamos o MIX. O novo óleo combina as propriedades do CBG com um outro potente canabinoide, o canabidiol (CBD). Outra novidade foi o lançamento do Schanti 1000, uma nova versão do Schanti, um óleo balanceado em CBD e THC (tetrahidrocanabinol).  

Para completar as novidades, veio a base TCM. O veículo passou a ser utilizado nos óleos da APEPI, seguindo o padrão internacional para produtos com Cannabis. Para o próximo ano, teremos outros lançamentos. Quer um spoiler? Confira o episódio do podcast “Não É Sobre Maconha” com a equipe farmacêutica da APEPI. A primeira temporada do podcast foi outro lançamento deste ano. 

APEPI na luta – do ativismo à arte 

Um importante pilar para a APEPI é a busca por direitos. Na batalha contra o proibicionismo, estivemos na Marcha da Maconha do Rio de Janeiro, para lembrar que saúde é direito de todos. Garantir tratamento digno passa diretamente por superar o preconceito e a guerra às drogas. 

Também estivemos presentes na Expo Cannabis, um importante evento que reúne diversos empreendimentos do setor. O espaço serviu para a troca de boas práticas socioambientais, além de fortalecer o antiproibicionismo. E nesta busca, um grande aliado é a arte. 

O Planet Hemp esteve na Fazenda APEPI para gravar o videoclipe da canção “Jardineiro”. Falando em mídia, foi neste ano também que recebemos o Globo Repórter, da TV Globo, para conhecer a Fazenda e debater sobre os benefícios da maconha para a saúde. 

Casa nova, estrutura renovada 

Foi neste 2024 que a APEPI inaugurou seu novo lar. A sede da Associação agora fica em uma acolhedora casa no bairro de Botafogo. Além de abrigar as atividades administrativas, a Casa APEPI também oferece um espaço para cursos, workshops e eventos em geral. 

É o caso dos cursos de uso medicinal da Cannabis, realizados pela APEPI Escola, que contaram com os módulos presenciais já na nova sede. Também neste ano houve o lançamento do curso voltado para profissionais de saúde, uma formação que amplia horizontes para as mais variadas áreas do conhecimento relacionadas com a saúde. 

E se na Sede Administrativa muita coisa mudou, na Fazenda APEPI também houve melhorias. Já no início do ano foi inaugurado o CACS, o Centro Avançado de Cultivo e Secagem. Este espaço segue rigoroso padrões sanitários e garante o controle de qualidade em todas as etapas do cultivo. 

Pesquisa para fazer ainda melhor 

2024 marcou um importante ano para as pesquisas com Cannabis. Foram registrados mais de 3 mil artigos sobre o tema no PubMed. Contribuindo para expandir a fronteira do conhecimento, a equipe farmacêutica da APEPI, liderada pela farmacêutica Claudete Oliveira, publicou artigo em renomada revista internacional.  

Também neste ano foi firmado mais um acordo entre a APEPI e uma instituição de pesquisa, a Universidade Federal de Viçosa. O foco da parceria são as pesquisas para o controle biológico de pragas. Os resultados serão de grande utilidade para a agricultura nacional. Com esta parceria, chegamos à marca de 35 universidades e centros de pesquisa parceiros da APEPI. São instituições como a Unicamp, que certifica os óleos produzidos pela Associação e a Fundação Oswaldo Cruz – FioCruz.  

Nesta retrospectiva 2024 vimos que o foi um ano tão importante. E 2025 tem tudo para avançarmos mais. Muita novidade virá, sempre tendo como objetivo melhorar a vida dos associados. Acompanhe nossas redes e nos ajude a construir um próximo ano ainda melhor. 

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APEPI na Mídia: 10 anos pautando o debate  https://apepi.org/apepi-na-midia-10-anos-pautando-o-debate/ https://apepi.org/apepi-na-midia-10-anos-pautando-o-debate/#respond Sun, 06 Oct 2024 23:37:23 +0000 https://apepi.org/?p=11044 Abrir os jornais ou ligar a televisão e acompanhar notícias sobre maconha sempre costumava ser algo relacionado a segurança pública. No entanto, o trabalho de ativistas e, principalmente, de associações canábicas vêm fazendo o debate sobre a erva mudar. Os avanços da medicina endocanabinoide obrigam a opinião pública a pensar a Cannabis como sempre deveria […]

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Abrir os jornais ou ligar a televisão e acompanhar notícias sobre maconha sempre costumava ser algo relacionado a segurança pública. No entanto, o trabalho de ativistas e, principalmente, de associações canábicas vêm fazendo o debate sobre a erva mudar. Os avanços da medicina endocanabinoide obrigam a opinião pública a pensar a Cannabis como sempre deveria ter sido, uma questão de saúde. 

Um dos marcos sobre esta mudança de ponto de vista é o documentário “Ilegal, a Vida Não Espera” (2014). A obra, dirigida por Tarso Araujo e Raphael Erichsen, retrata a luta por acesso à maconha para fins medicinais e a saga das famílias para obter este direito. O diretor Raphael Erichsen é também o responsável por “O Outro Mundo de Sofia” (2023). Este filme conta a história de Sofia Langenbach, filha de Marcos e Margarete Brito, diretores e fundadores da APEPI. 

A história da fundação da APEPI foi o fio condutor de diversas matérias jornalísticas sobre o uso medicinal da maconha. Nestes 10 anos, foram matérias nos principais jornais, como O Globo, Folha, Estadão e a versão brasileira da BBC News. No primeiro, a longa jornada é retratada desde 2014. Revistas, como Veja, Carta Capital e Marie Claire também dedicaram reportagens para conhecer a maior fazenda para plantio de Cannabis do país e analisar o cenário nacional. 

Semelhantemente, a APEPI esteve nas telas da TV e na Mídia audiovisual. Recentemente o célebre Globo Repórter dedicou um episódio à maconha para fins medicinais e visitou a Fazenda APEPI. Estivemos nas manhãs, com o É de Casa, e nas noites, no Conversa com Bial. Na Band Rio, Margarete Brito esteve no Programa Gente do Rio. Já no online, podemos lembrar a matéria do UOL Prime conhecendo a fazenda. 

APEPI na internet

Em mídias alternativas, a Associação participou de Podcasts especializados, como o Cannabis Hoje Pod, Canal Cannabistrô e TV Hempadão. Furando a bolha, Margarete Brito participou de entrevistas nos canais Podcast do MHM, Instituto Conhecimento Liberta e Brasil 247. Os 4 anos de atuação da Fazenda APEPI, no município de Paty do Alferes, tem sido pauta da sessão Cannabis medicinal é vida, do Jornal Regional, periódico local. 

Portanto, nesta primeira década de atuação a APEPI vem ajudando a quebrar o preconceito sobre a maconha na mídia. Estar presente nos debates públicos é uma etapa fundamental para levar conhecimento às pessoas e, principalmente, promover saúde e bem-estar através da Cannabis.

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10 anos de APEPI: Óleos brasileiros a preço justo  https://apepi.org/10-anos-de-apepi-oleos-brasileiros-a-preco-justo/ https://apepi.org/10-anos-de-apepi-oleos-brasileiros-a-preco-justo/#respond Fri, 04 Oct 2024 22:41:42 +0000 https://apepi.org/?p=11040 A medicina endocanabinoide é uma das grandes descobertas das últimas décadas. São diversos estudos comprovando o uso de fitocanabinoides para o tratamento de múltiplas enfermidades. No entanto, o uso da Cannabis para fins medicinais não é novo. Fontes históricas apontam para o uso na Ásia Central e na China há cerca de 4.700 anos. O […]

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A medicina endocanabinoide é uma das grandes descobertas das últimas décadas. São diversos estudos comprovando o uso de fitocanabinoides para o tratamento de múltiplas enfermidades. No entanto, o uso da Cannabis para fins medicinais não é novo. Fontes históricas apontam para o uso na Ásia Central e na China há cerca de 4.700 anos. O preconceito e a guerra às drogas são parte das explicações para este conhecimento ter ficado perdido no tempo.  

No Brasil, o uso para fins medicinais foi aprovado pela Anvisa apenas em 2015. A aprovação foi o resultado da luta de associações de mães e pacientes. A primeira portaria autorizava apenas a importação de produtos à base de canabidiol. Somente em 2019, o órgão estabeleceu regras para a concessão de autorização sanitária para produção e comercialização no Brasil.   

Produção Nacional  

Atualmente, mais de um quarto dos pacientes fazem uso de medicações produzidas por associações brasileiras. Talvez, por serem os produtos que primeiro chegaram aos pacientes, os importados ainda mantêm a vantagem no mercado. Apesar disso, a liderança não significa que os produtos importados ofereçam uma qualidade maior que os nacionais. Nem tudo que é bom vem de fora, como diz aquela célebre canção.  

Os importados são melhores?  

Em termos de qualidade, os produtos importados precisam seguir os parâmetros estabelecidos pela Anvisa. Por sua vez, as associações fazem um rigoroso processo de controle de qualidade. A APEPI utiliza equipamentos semelhantes aos principais laboratórios do mundo. Além disso, realiza o controle rigoroso dos produtos por meio de análises independentes e certificados emitidos por importantes instituições. Qualidade igual ou superior a um preço justo. 

A importância das associações  

A produção nacional ajuda a fomentar o investimento em pesquisa científica no Brasil. Ao lado das universidades, as associações se destacam entre as entidades que pesquisam sobre maconha no Brasil. Recentemente, pesquisadores ligados à APEPI publicaram artigo sobre o impacto das associações no acesso à Cannabis Medicinal no país em um dos mais importantes periódicos científicos.  

Além de fomentar o desenvolvimento, as associações oferecem produtos de grande qualidade a um excelente custo-benefício. Enquanto o custo médio de importação pessoal de produtos à base de Cannabis é de R$ 480,10, podendo chegar a R$ 776,73 quando adquiridos em farmácias, os medicamentos oferecidos por associações podem ser muito mais vantajosos. Em comparação, a APEPI oferece óleos a seus associados por R$ 180,00, com pronta-entrega para todo o Brasil. Preço justo para viabilizar e democratizar tratamentos. 

Gerando emprego e renda  

Não só as associações ajudam no progresso da ciência e em tratamentos mais baratos, como também auxiliam a economia. O processo de produção gera empregos em todas as etapas. São trabalhadores envolvidos em cultivo e colheita, além de fabricação, envase, distribuição e controle de qualidade. Quando adicionamos ainda as atividades-meio, como administrativas, o impacto das associações é ainda maior. São empregos gerados no Brasil, que ajudam a fazer a economia girar. 

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10 anos de saúde: Cannabis como tratamento medicinal viável  https://apepi.org/10-anos-de-saude-cannabis-como-tratamento-medicinal-viavel/ https://apepi.org/10-anos-de-saude-cannabis-como-tratamento-medicinal-viavel/#respond Wed, 02 Oct 2024 20:45:40 +0000 https://apepi.org/?p=11012 O tratamento medicinal com uso de Cannabis tem avançado rapidamente com estudos científicos de instituições renomadas comprovando a eficácia para diversos tipos de patologia como fibromialgia, epilepsia, transtornos de ansiedade, doenças degenerativas, entre outras. No Brasil, estima-se que quase 500 mil pessoas já utilizam a Cannabis para fins medicinais e este campo está em constante […]

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O tratamento medicinal com uso de Cannabis tem avançado rapidamente com estudos científicos de instituições renomadas comprovando a eficácia para diversos tipos de patologia como fibromialgia, epilepsia, transtornos de ansiedade, doenças degenerativas, entre outras. No Brasil, estima-se que quase 500 mil pessoas já utilizam a Cannabis para fins medicinais e este campo está em constante crescimento. Há dez anos, a Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis – APEPI atua na promoção da democratização do acesso às terapias com maconha.  

Como exemplo de indicações da eficácia do tratamento Cannabis, médicos e cientistas brasileiros publicaram um mapeamento que reúne evidências científicas dos diversos benefícios para tratamento de mais de 20 quadros de saúde. O “Mapa de Evidências sobre a Efetividade da Cannabis Medicinal” compila uma análise minuciosa de 194 estudos realizados no Brasil e no exterior, verificando o nível de confiança e qualidade das pesquisas publicadas. 

Além dos estudos científicos atestando a eficácia da maconha em diversos tratamentos, encontra-se diversos relatos de experiência bem-sucedida de pacientes. Inclusive, muitos associados da APEPI confirmam a melhora dos sintomas com a Cannabis para fins medicinais. 

Como a maconha atua para tratamento de saúde 

A maconha é uma planta rica em diferentes substâncias que, quando bem balanceadas, possuem efeitos variados com potencial para tratar de forma específica diversas patologias. Essas substâncias são chamadas de canabinoides, eles interagem com o sistema endocanabinoide do corpo humano, regulando e equilibrando processos químicos em nosso organismo. Leia mais sobre o sistema endocanabinoide aqui. 

Entre os principais canabinoides estão o canabidiol (CBD), canabigerol (CBG) e o tetrahidrocanabinol (THC). Os dois primeiros ativos não possuem poder psicoativo, ou seja, não provoca alteração do estado de consciência do paciente. Já o THC além do efeito de relaxamento ele também possui outros benefícios aliados. O CBD tem sido o canabinoide mais estudado e aplicado para fins terapêuticos, contudo, o CBG também tem se mostrado muito promissor na aplicação médica.  

Entre os efeitos desencadeados pelos canabinoides estão: antibacteriano, anti-inflamatório, analgésico, neuroprotetor, ansiolítico, antiemético, estimulador de apetite, entre outros. Além dos efeitos de cada canabinoide, as substâncias combinadas ainda geram sinergia, o chamado efeito entourage, provocando a ação desejada.  

Contudo, o tratamento com Cannabis, como qualquer outra terapia médica também pode apresentar efeitos adversos e ou contraindicações. Apesar de não serem frequentes, mas os relatos de efeitos colaterais mais comuns são sonolência, tontura e enjoo. Por isso, é sempre necessário que o paciente realize o tratamento sob prescrição e acompanhamento médico e não faça automedicação. 

Como ter acesso às terapias com Cannabis 

Todo tratamento medicinal com Cannabis necessita de avaliação e prescrição médica. Portanto, o paciente iniciará seu tratamento após indicação profissional e deverá ter o acompanhamento ao longo da terapia. A indicação de uso medicinal da maconha deve ser realizada de modo personalizado e baseado no histórico do paciente. As prescrições podem variar conforme a necessidade. 

Desse modo, para garantir uma terapêutica ainda mais embasada cientificamente aos seus associados, a APEPI disponibiliza uma rede de médicos parceiros de várias especialidades que possuem formação para a prescrição medicinal da Cannabis. Os profissionais parceiros da APEPI possuem o conhecimento e experiência com o uso terapêutico da maconha. 

Após a prescrição, o paciente deverá comprar os produtos à base de Cannabis que sejam permitidos em território nacional. No Brasil, as medicações à base de Cannabis podem ser adquiridas por meio de importação dos produtos ou da compra de produtos produzidos nacionalmente, em sua maioria, por associações como a APEPI. Entre os produtos mais utilizados para os tratamentos médicos estão os óleos com administração oral, cápsulas e pomadas. 

Em geral, os produtos importados e nacionais possuem qualidade equivalente, contudo, o nacional oferta um acesso mais facilitado, por não envolver trâmite burocrático de importações, além de um preço muito mais competitivo.  

A APEPI possui o compromisso com seus associados em proporcionar produtos de alta qualidade com preços acessíveis, visto que associação luta pela democratização deste tratamento e não possui fins lucrativos. Todos os óleos produzidos pela APEPI possuem Certificado de Análise (COA) emitido pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, atestando de modo independente a qualidade e eficácia dos produtos. 

Assim, pode-se resumir que o tratamento médico com Cannabis é permitido por lei no Brasil, onde tem ganhado forte adesão. Atualmente a ciência comprovou a eficácia para diversas patologias. Desse modo, a terapia deve ser feita somente sob acompanhamento médico e de maneira personalizada. A APEPI indica que as pesquisas sobre o tema sejam feitas em portais confiáveis que se baseiam em evidências científicas e que, tanto quanto possível, consulte com médicos que possuam formação específica para a prescrição de Cannabis. 

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O que é esse tal óleo full spectrum? https://apepi.org/o-que-e-esse-tal-oleo-full-spectrum/ Mon, 27 May 2024 21:11:38 +0000 https://apepi.org/?p=8633 Todos os óleos da APEPI são full spectrum! Vem entender suas características!

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Todos os óleos da APEPI são full spectrum! Vem entender suas características!

Um óleo à base de cannabis full spectrum contém uma ampla variedade de compostos naturais da planta, incluindo THC, CBD, outros canabinoides, terpenos e flavonoides.

Todos os óleos da APEPI são full spectrum! A presença dos terpenos e flavonoides não só contribuem para o aroma e sabor do óleo de cannabis, mas também desempenham um papel importante nos seus potenciais benefícios terapêuticos, trabalhando em conjunto com os demais canabinoides presentes para produzir um efeito sinérgico.

As vantagens de um óleo full spectrum em relação a um fitocanabinoide isolado geralmente se relacionam justamente com o que é conhecido como “efeito sinérgico” ou “efeito entourage”, e falaremos disso em um outro momento!

Já um óleo broad spectrum também contém diversos componentes, mas é livre de THC, o que pode ser preferível para quem deseja evitar completamente o THC.

Calcula-se que para ter o mesmo efeito do óleo de CBD full spectrum, precisamos usar no mínimo 4x a concentração de CBD isolado e ainda sim, não teremos os efeitos dos outros fitocanabinoides.

Mas atenção: Como os tratamentos com cannabis têm respostas muito individuais, é indicado que um médico faça uma anamnese detalhada de cada paciente para definir quais canabinoides, concentração e dose funcionarão melhor para cada paciente.

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Recebemos o Globo Repórter na Fazenda Sofia Langenbach para falar sobre o uso medicinal da Cannabis https://apepi.org/recebemos-o-globo-reporter-na-fazenda-sofia-langenbach-para-falar-sobre-o-uso-medicinal-da-cannabis/ Mon, 27 May 2024 20:47:32 +0000 https://apepi.org/?p=8628 Confira trechos do programa em nosso Youtube ou a edição completa na plataforma Globoplay

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Confira trechos do programa em nosso Youtube ou a edição completa na plataforma Globoplay

Atualmente, há uma grande gama de plataformas de conteúdo informativo que falam sobre maconha e o seu uso medicinal, mas a maioria destes sites, portais, revistas, é especializada no tema e em formato online, o que acaba por restringir o alcance das informações para uma pequena parte da sociedade. Simplificando, dialogam com a “bolha” que já é favor ou tem simpatia pela causa.

Por isso, foi com muito entusiasmo que recebemos a equipe do Globo Repórter na fazenda da APEPI! Para nós, estar mais uma vez (veja a lista de matérias ao final do texto) em um programa de televisão em rede aberta de alcance nacional, ainda mais em um “clássico” como o Globo Repórter, é sinal de que o assunto do uso medicinal da Cannabis está cada vez mais na “na boca do povo”. Ponto para a ciência!

O programa de tema “O que dizem pacientes e pesquisadores sobre o uso medicinal da maconha” foi ao ar no dia 03 de maio com o impressionante dado de que, em 2023, 430 mil pessoas fizeram uso desses remédios no Brasil. Ocupando quase uma hora do momento de entretenimento da família brasileira, a reportagem ouviu pacientes, médicos, advogados, cientistas, pesquisadores e outros personagens que fazem parte dessa luta que deveria estar sendo tratada no âmbito da saúde pública e não do proibicionismo.

Assista a trechos do programa em nosso canal do Youtube ou a edição completa no Globoplay e compartilhe com quem precisa saber sobre o uso medicinal da Cannabis.

Cannabis: o que dizem pacientes e pesquisadores sobre uso medicinal da planta | Globo Repórter | G1

Relembre outras participações da Família APEPI na TV aberta:

Fantástico | Luta de família pelo uso de canabidiol é tema do documentário ‘O outro mundo de Sofia’ | Globoplay

Fantástico | Fantástico traz a discussão do tratamento com remédio derivado da maconha | Globoplay

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A APEPI está de casa nova no Rio de Janeiro https://apepi.org/a-apepi-esta-de-casa-nova-no-rio-de-janeiro/ https://apepi.org/a-apepi-esta-de-casa-nova-no-rio-de-janeiro/#respond Fri, 24 May 2024 20:37:12 +0000 https://apepi.org/?p=8608 Nova sede administrativa fica em Botafogo e tem espaço para cursos, receber os associados e acomodar nossos colaboradores com mais conforto

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Nova sede administrativa fica em Botafogo e tem espaço para cursos, receber os associados e acomodar nossos colaboradores com mais conforto 

Desde que a APEPI foi fundada, ainda na residência da Margarete e do Marcos, o desejo de ter um espaço amplo, confortável e adequado para realizar as atividades da associação sempre esteve presente. 
 
Passamos um bom tempo procurando esse lugar, que precisava ser especial, acolhedor e em uma área acessível da cidade. Hoje, estamos muito felizes em anunciar o novo endereço da nossa sede administrativa: Rua Visconde de Caravelas, 20 – Botafogo.  

Esperamos, muito em breve, começar a divulgar nosso calendário de eventos para nos aproximarmos cada vez mais de nossos associados, médicos parceiros e alunos da APEPI Escola. Fiquem de olho em nossas comunicações, e se estiverem de passagem pelo bairro, não deixem de nos fazer uma visita, conhecer o espaço e tomar um café!  
 

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APEPI PRESENTE NA MARCHA DA MACONHA 2024 https://apepi.org/apepi-presente-na-marcha-da-maconha-2024/ https://apepi.org/apepi-presente-na-marcha-da-maconha-2024/#respond Mon, 20 May 2024 21:22:44 +0000 https://apepi.org/?p=8476 A PEC 45, recém aprovada pelo Senado e que torna crime o porte de qualquer quantidade de droga, foi o alvo principal dos ativistas presentes, que reforçaram a necessidade de lutar contra esse retrocesso.

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Com edições em diversas cidades brasileiras, o evento acontece há 20 anos.

No último domingo, dia 19,  a APEPI participou de mais uma Marcha da Maconha no Rio de Janeiro. Unidos, associados, pacientes, familiares , médicos e colaboradores da APEPI ocuparam as ruas do Rio para pedir pela regulamentação da planta no Brasil, pela  democratização do acesso ao uso medicinal da maconha, pelo fim da criminalização do usuário e contra o racismo que encarcera negros e pobres nessa falida guerra às drogas.
 
A PEC 45, recém aprovada pelo Senado e que torna crime o porte de qualquer quantidade de droga, foi o alvo principal dos ativistas presentes, que reforçaram a necessidade de lutar contra esse retrocesso.

Ao final da Marcha, como já está virando tradição, fizemos o ritual de entregar uma planta ao mar sob aplausos cheios de esperança para que o tema da maconha seja, muito em breve, tratado no âmbito das políticas de saúde pública.

Não espere precisar para apoiar! Associe-se !

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Banda Planet Hemp esteve na Fazenda da APEPI para gravar o clipe da música “Jardineiro” https://apepi.org/banda-planet-hemp-esteva-na-fazenda-da-apepi-para-gravar-o-clipe-da-musica-jardineiro/ https://apepi.org/banda-planet-hemp-esteva-na-fazenda-da-apepi-para-gravar-o-clipe-da-musica-jardineiro/#comments Mon, 22 Apr 2024 20:34:30 +0000 https://apepi.org/?p=7289 Quem acompanha o trabalho da APEPI sabe que a cultura é uma importante ferramenta do ativismo em prol da regulamentação da maconha no Brasil. Para quem sabe que sem cultivo não há medicamento, receber a banda Planet Hemp em nossa sede campestre, para a gravação do clipe “Jardineiro”, foi uma grande honra. A renomada banda […]

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Quem acompanha o trabalho da APEPI sabe que a cultura é uma importante ferramenta do ativismo em prol da regulamentação da maconha no Brasil. Para quem sabe que sem cultivo não há medicamento, receber a banda Planet Hemp em nossa sede campestre, para a gravação do clipe “Jardineiro”, foi uma grande honra.

A renomada banda carioca, composta por Marcelo D2 (vocal), BNegão (vocal), Nobru (guitarra), Formigão (baixo) e Pedro Garcia (bateria), há 30 anos fala sobre a necessidade da legalização do cultivo nacional. Tivemos a oportunidade de bater um papo com os integrantes durante os dois dias de filmagens.

Quando perguntado pela Guete qual era a expectativa sobre o que iam encontrar na Fazenda e o que viram de fato, Marcelo D2 respondeu que ficou muito impressionado com o tamanho e com a forma com que tudo está acontecendo, com o cuidado da APEPI com as plantas e com as pessoas que trabalham. “A Cannabis tem um grande poder de mudança e o jeito que vocês estão fazendo aqui é o que a gente acredita, esse futuro cannabico“, afirmou D2. Na sequência, BNegão completou: “Me chamou a atenção aqui a parte humana também, porque no final de tudo o que importa é isso, ver todo mundo tão diferente aqui, trabalhando por uma causa única… sem falar na recepção que tivemos e essas maravilhas de plantas”.

Guete pontuou o retrocesso que estamos passando no Senado e perguntou sobre o impacto que esse encontro da cultura com o trabalho da associação pode trazer. A dupla respondeu que daqui a uns anos esperam ver esse vídeo e constatar o grande absurdo que era. “Espero que em um futuro próximo a legalização da maconha seja a realidade do Brasil também, como já é quase no mundo todo. Lá na frente a gente vai estar junto de novo e dar risada desse perrengue”, disse D2. Já BNegão, reforçou sua visão sobre os interesses que estão por trás do proibicionismo. “A gente vai se perguntar por que eles tinham tanto medo e tanto ódio por essa planta, mas na verdade a gente sabe, né?! Muitas camadas de preconceito e muita gente que lucra com a proibição. Os reais traficantes, as milícias, estão pela morte e nós estamos pela vida. E essa briga toda é tão importante porque as pessoas precisam ter acesso a uma planta. Como isso aqui é um crime se está salvando tanta gente?”, conclui o rapper.

Vale a pena conferir a cobertura completa que fizemos em nossas redes sociais durante a visita que levou dois dias e muita disposição de nossa equipe para preparar a fazenda para essa grande movimentação.

Acompanhem nosso trabalho, associem-se e façam parte desse movimento!

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